3º Balanço - Março

Não quero começar este terceiro balanço sem comentar primeiro os “Feedbacks” que tive dos últimos dois.

Quero dizer primeiro que não existe nenhum conflito comigo e a Instituição Casa Pia AC e o seu Treinador David Maia, pelo contrário. Não falei mal desta instituição e passo a mencionar o referido do que escrevi: “(…) Acabou-se por conhecer o inevitável vencedor a Casa Pia AC. Todos sabemos que a Casa Pia AC é a melhor equipa da actualidade, devido aos seus resultados, mas também sabemos que todos atletas, mas mesmo todos, são atletas de Selecção, mas porque?”. Não estou a falar mal da Casa Pia, mas sim mencionar uma situação que se tem vindo falar há muito tempo, mas depois duma breve reflexão, não se pode dizer que são todos, mas sim, que todos passaram pela Selecção.

Segundo, não estou a querer fazer mal à FPLA e especialmente as Lutas, pelo contrário, aponto defeitos, que para mim são consideráveis e tem que levar uma Reforma e Remodelação.

Terceiro, sou o responsável pelo que escrevo, assumo todas as responsabilidades e não intervenho com nenhum órgão das Lutas.

Depois duma breve explicação, vou começar pelo 2º Torneio a Nível Nacional, sendo o primeiro torneio a 26 de Janeiro e este a 1 de Março, passou, arredondado, apenas um mês duma prova para a outra.
Esta prova foi organizada pela Associação de Setúbal, designada por Torneio Jovens Esperanças, para os Escalões Etários mais baixos como os Benjamins, Infantis, Iniciados e Cadetes, no Barreiro.
Para segunda prova da época, a aderência dos clubes nacionais foi escassa, apareceram 9 equipas, 5 delas de Setúbal, no total pesaram-se 50 atletas.

Algumas noções sobre o tema Desporto, que tenho, não e nas camadas mais jovens que se desenvolve uma modalidade? Que jovens temos nós? Era aqui que deveria haver uma enchente de atletas a treinar, ir às competições “brincar”. Onde está esta falha? Podia-se dizer que esta no Plano de Desenvolvimento e nos Clubes. Todos juntos, principalmente nos clubes, tem de haver iniciativas de se realizar Acções de Demonstrações nas Escolas, Instituições e até mesmo na rua, tem-se que cativar os jovens.
De resto esta prova até correu bem, uma boa tarde de convívio e diversão. Público não faltou, como é costume no Barreiro, também a divulgação não faltou, cartazes espalhados entre os Clubes, Cafés, Bares e postes ao redor do Pavilhão, Jornais Regionais, revistas, passando até de E-mail a E-mail e alguns sites.

No 1º balanço, relatei que, não existia divulgação das provas de Luta, mas nesta, saltou a “critica” e realizou uma boa divulgação.
Também nesta prova, posso dizer, que a vencedora em termos colectivos foi a inevitável SR Baixa da Serra, devido a sua quantidade de atletas das camadas jovens.
“Um ganha por Qualidade, outro ganha por Quantidade”, parece a máxima das Lutas.

No segundo balanço, falo sobre o mês de Fevereiro, por ser um mês morto, sem competição, mas o mês de Março, não escapa. Reparem, só houve uma prova no primeiro dia do mês e há prova nos últimos dias. Havia prova marcada para o dia 15, mas acabou por não se realizar, o famoso Torneio Internacional de Sesimbra (VI TIS 08). Não se realizou devido à cabeça deste torneio (Fernando Carreira), ter desistido de dar treinos no GDC Conde2.
É uma falha que a maioria dos treinadores tem, não deixar o seu testemunho a ninguém, não incentivam os atletas mais velhos a tirar o Curso de Treinadores, para a secção e os torneios não “falecerem”, não passam a sua experiência.

Novamente refiro: Que preparação levam os atletas para os Campeonatos? Um atleta participa num Camp. Regional, só com duas provas e (se for o caso de 2 treinos semanais), 24 treinos. Que experiência e conhecimentos técnicos e tácticos, leva sobre o seu adversário?
Pensem nisto doutra forma: um atleta participa nos Jogos Olímpicos, sem levar uma boa preparação e experiência nos torneios internacionais, o que vai lá fazer? Participar por participar?
Tem que se mudar isto, não se pode continuar assim, ou os Campeonatos são cedo demais ou tem que haver mais torneios nos meses antes.

Tinha mais um assunto para reflectirem, mas este gera muita polémica e é muito extenso e vou deixar para o próximo balanço, mas para ficarem já com o conhecimento vou falar sobre a Arbitragem nas Lutas Olímpicas. Fiquem para ver.

Volto a referir: quero com isto dar a conhecer os meus pontos de vista e como existem coisas que para mim deveriam ser mudadas e encaradas de outros modos, não estamos na modalidade para sermos nós, mas sim para ajudarmos a modalidade a evoluir e sermos um todo, como disse e volto a dizer: Eu, tu, eles, nós e vós poderemos ajudar a Luta a evoluir, a Luta precisa de TI.

Em termos do calendário, fica desde já informação relativa às provas calendarizadas até Maio, e são elas:
Março
29 – Campeonato Regional Luta Greco Romana – Algarve
29 – Campeonato Regional Feminina – Algarve
Abril
12 – Campeonato Nacional Luta Greco Romana – Braga
13 – Campeonato Nacional Feminina – Braga
19 – Torneio Formação + Cadetes – Lisboa
Maio
03 – Torneio Internacional ALADS – Moita
24 – Campeonato Regional Luta Livre Olímpica – Lisboa
31 – Estágio Técnico Competitivo da Baixa da Serra – Moita

Vai à Luta, Bem-haja!

Comentários

Anónimo disse…
Pelo que vou acompanhando aqui as associações não fazem provas e acho que o que dizes aqui deves dizer à tua associação. Na minha modalidade as associações são obrigadas a fazer "x" provas por ano. Aqui pelo que leio fazem 1 de 3 em 3 meses ou no máximo 1 ao semestre.Na minha modalidade as associações servem para fazer provas para os jovens aqui.....não me parece
Anónimo disse…
Pelo que leio a associação de Lisboa faz 1 prova em abril....4 meses sem provas??...e está aberta? Tem bar aberto ao público é isso?
Anónimo disse…
Não intervem com nenhum orgão?? mas o clube que represento votou numa lista para a associação de setúbal e onde és da direcção e o site da ALADS confirma que és logo.... vê lá se fazem mais provas para jovens e não só, porque isto de no distrito se estar a espera das provas de aniversário dos clubes não é nada
Anónimo disse…
Mais provas podem aumentar a adesão dos jovens a este grande desporto, mas não só... também podem significar um aumento da experiência dos próprios atletas.

Para isso é também preciso não só divulgar mas também apoiar as lutas.

Mais provas são necessárias.

Ainda há muitas arestas a limar, ainda há muito trabalho a fazer...

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